"Eu olho-me ao espelho e o que
vejo?
Meu soçobro, meu Inferno...
Levanto o sobrolho, um hematoma, e o
sangue escorre pela comissura dos lábios
Mais uma vez violentada
Mais uma vez cansada
Olho-me ao espelho e vejo o terror atrás
de mim
Não, isto não é amor
Queima-me o corpo, ardo de dor
Olho-me ao espelho
E sou mulher
Grito basta
eclodem flores dentro de mim
nascem asas por toda a minha pele
Sou livre e posso voar
soltar as correntes
e de novo caminhar...
Em paz!"
Maria Rita
Por Tiago Seixas, Inspirado Em "Os
Pássaros também choram"
Sem comentários:
Enviar um comentário